20 de dezembro de 2011

Sabe quando você gosta muito de uma pessoa, mas não é um simples gostar, é aquele gostar que ao ser acordada de madrugada com um torpedo não fica com raiva e sim lhe faz sorrir e ler e reler aquele mesmo torpedo inúmeras vezes naquele instante, é fazer teu coração palpitar de uma maneira que falte espaço para tanta alegria dentro de teu peito, é necessitar da existência do outro para viver e ser feliz. E então em sua mente você a torna perfeita, mesmo que tenha defeitos, o seu simples existir, difere-a dos demais. Você acredita tanto nela, cria tantas expectativas que nunca passa pela sua cabeça que um dia, ela venha te decepcionar. Então isso acontece e você se sente um completo idiota, pois depositou tanta confiança em um só alguém que não quis aceitar vê-la te destruir.
Mesmo assim você continua adorando-a, acreditando quando diz que não fez por mal e não voltará a cometer esses deslizes. E quando você menos espera lá está ela novamente, te usando, te enganando. Quebrando promessas, e principalmente o seu coração. Tem vontade de chorar, de dizer adeus, mas apenas sente-se idiota, burra e por um descuido percebe-se caindo novamente nas garras do enganador(a), e vê-se novamente seduzido por ela e vê que também não há como fugir e fica ali, esperando esse alguém lhe magoar de novo, e de novo. 
E então aceita isso e acha que isso é normal, mas não enxerga que está acabando consigo mesma por causa de um amor fútil que não o levará muito longe, mas também não faz nada, aceita, conforma-se. E ainda tem coragem para sorrir no fim do dia, de fingir que não está enganando a si mesmo.

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