27 de janeiro de 2012

Essa sou eu, numa madrugada fria, nada boa por sinal usando uma caneta e uma folha de caderno para tentar amenizar essa, de tentar preencher os vazios, tentando usar a chuva com inspiração.
''Será que você pensa em mim?'' Uma pergunta que invento as respostas, as respostas que adoraria escutar saindo da sua boca e não perfeitamente formuladas em minha mente. Já faz meses, até anos que te conheci e que permiti que adentrasse em minha pacata vida. ''Você se arrepende?''
Odeio ter que apenas observá-lo de longe agora, odeio acreditar que você está seguindo sua vida com facilidade sem mim, enquanto eu, me encontro cheirando o travesseiro na fracassada tentativa de seu cheiro ainda se encontrar lá, usando aquela velha camiseta sua, vendo nossas fotos e torturando sem piedade alguma meu coração com as nossas canções. Hoje caminhei até sua casa - claro que esse era o plano - consegui chegar apenas até a esquina. Nosso ponto inicial, onde nosso primeiro beijo aconteceu.
Algo aqui dentro de mim te chama, te grita, é aquela voz na minha cabeça berrando: ''seu filho da puta eu sinto sua falta''. Se pudesse fazer um único pedido seria o ter de volta, aí te prenderia em meus braços, te alimentaria com amor, só para você não desejar partir novamente. Porque a sua partida é muito ruim, é pior que bater o dedinho do pé no cantinho dos móveis.
Só queria que soubesse que ensinou-me o lado mais belo do amor, esse encanto e a sensação extraordinária das borboletas bailando no estomago. És meu primeiro e único verdadeiro amor, posso até vir a amar outros rapazes mas não será tão intenso como tem sido por ti.
Jamais lhe esquecerei, meu eterno amor.

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