14 de dezembro de 2010

E assim passaram os dias, meses e até semanas. A garota nunca mais havia derramado uma lágrima se quer pelo garoto que havia a deixado. Numa bela manhã ao acordar ela se viu com sensações estranhas como que fosse um aviso para que ela não saísse de casa. Mais como havia de se esperar ela ignorou tudo isso se arrumou e saiu rumo a seu trabalho, mais nesse dia ela decidiu mudar o caminho. E quando se aproximou do campo de flores foi inundada por diversas lembranças variadas, lembrou-se das risadas, das brincadeiras e dos momentos que viveu ali com o seu antigo amor sentiu uma vontade louca de voltar pra casa e se esconder debaixo das cobertas e chorar, chorar até seu amor voltar renovou o ar dos pulmões e continuo caminhando (...)
Quando voltava para casa foi surpreendida por uma forte chuva que caia lá fora, mais decidiu que iria seguir seu caminho embaixo de chuva mesmo. Foi quando de repente avistou uma pessoa que se molhava e acenava na esperança de que um táxi parasse e o protege-se da chuva ficou analisando essa pessoas por breves minutos e em sua mente veio as lembranças do campo, das noites de amor, das promessas e olhou fixamente. Sim era ele, o seu antigo amor era Charles ali parado na sua frente algo a impussionava a ir falar com ela mais ela não permitia estava imobilizada naquela chuva em estado de choque olhando a pessoa que ela acreditava ser o amor da sua vida. Foi quando ela sentiu alguém esbarrar nela com uma força que a derrubou no chão, ela sentiu passar por suas veias um choque de realidade e olhou fixamente nos olhos de um belo homem que a encarava e pedia milhões de desculpas, voltou a procurar com os olhos a imagem de Charles que estava logo a frente mais nada encontrou. Então levantou-se com a ajuda do desconhecido que ainda implorava por desculpas.
- Me desculpe eu estava tão desesperado que não a ví e você também parada feito uma estátua não foi somente minha culpas, risos.
- Tudo bem a culpa não foi sua eu não deveria ficar parada feito boba no caminho das pessoas. E logo se viu um sorriso surguir na face de ambas as partes.
- Meu nome é John, minha casa fica logo ali se quiser entrar e se secar é o minimo que eu poderia fazer por você. Ele a fitava com um sorriso lindo nos lábios.
- Me chamo Annie, não precisa se encomodar eu mesmo me arrisquei a sair na chuva não se preocupe com isso.
- Você quem sabe, então é isso nós nos esbarramos por aí.
John ficou observando Annie se afastar (...)
Em casa ela não consegui se esquecer da imagem de John, aqueles cabelos molhados bagunçados, aquele sorriso que faz qualquer uma delirar, e aqueles olhos que levam qualquer uma ao paraíso. E mal ela sabia que ele pensava o mesmo sobre ela.
E assim adormeceram cada um em sua respectiva casa, na esperança que na manhã seguinte voltassem a se encontrar.
(...)

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